Programa de Estágios Profissionais PEPAP
Enquanto estagiários/as do programa PEPAP, foi com alguma perplexidade que lemos o artigo sobre a dispensa de cerca de 3000 estagiários/as da função pública.
Queremos, por isso, dar o Nosso contributo enquanto estagiários/as para esclarecimento de algumas questões que consideramos relevantes.
Embora a contratação dos estagiários tenha sido levada a cabo devido à necessidade de técnicos na administração pública, utilizando dinheiro de Fundos Europeus, é com bastante pesar que no fim do nosso estágio, e em contrariedade com o que sempre nos foi dito, nos seja dado a conhecer, através de um artigo jornalístico, que, afinal, o governo nos vai mandar, novamente, para o desemprego. Afinal não fazemos falta. “O Governo já deixou claro que não há margem para contratações”.in DN
Anunciaram, no final do estágio, integração na Bolsa de Emprego Público. Para quê? Não nos querem contratar para os locais onde já estamos plenamente integrados quanto mais para outros! Aliás, sabemos de sítios que se preparam para requerer serviços a terceiros (contra o que vem mencionado no Decreto-Lei n.º 326/99 de 18 de Agosto).
Apesar da integração dos estagiários, para colmatar as necessidades em falta, “o Governo já deixou claro que não há margem para contratações”. Se estamos aqui é porque foi provado que, de facto, havia uma lacuna nos serviços nas mais diversas áreas. Isso quer dizer que se nos admitiram porque havia falta de pessoal nos serviços. Nós viemos suprimir essa falta. Pensamos que nunca fomos o/a convencional estagiário/a, mas sim funcionário/as como os demais. Muitos de nós já tínhamos alguma experiência profissional.
Fomos usados para manipular as estatísticas de jovens qualificados.
Há dias, foi apresentado mais um programa de “pseudo-emprego”, o PEPAL (Programa de Estágios Profissionais na Administração Local). Mais um ano em que o Governo poderá esconder o número de licenciados desempregados que realmente comporta. Dispensa cerca de três mil e insere outros tantos.
O que podemos afiançar é que asseguramos serviços durante um ano, fomos mão-de-obra a custo zero para o Estado, da nossa bolsa subsidio ainda retiraram o imposto sobre rendimentos e, graças a isso, o Estado já engordou um pouco mais!
Mas não foi só o Estado, os funcionários responsáveis pela tutoria dos estagiários também recebem 75,00€ por cada estagiário. E até que ponto é que muitos dos tutores fizeram, devidamente, o seu trabalho de acompanhamento? E até que ponto é que isso foi inspeccionado?
Respondendo à dúvida levantada no artigo do DN: “fica por saber se os 35,6 milhões de euros oriundos de Bruxelas terão sido bem aplicados nestes estágios”. Podemos responder claramente: NÃO. Se não há a integração, então esse dinheiro não foi aproveitado.
Não entendemos porque é que não iremos receber o subsídio de desemprego, ao contrário dos restantes estágios profissionais. Não será o nosso estágio considerado profissional, quando a denominação é PEPAP (Programa de Estágios Profissionais da Administração Pública)?
Apesar das explicações da DGAP e do IEFP nunca percebemos porque é que não tivemos direito a férias, apesar de trabalharmos durante um ano, nem a subsídio de deslocação (muitos de nós somos deslocados/as), como acontece com os outros Estágios Profissionais.
Em suma, fomos usados/as! Confiamos no Decreto-Lei n.º 326/99 de 18 de Agosto. E sobre isso temos a dizer: As ilusões não se comem, mas alimentam. Gabriel García Marquez
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
26 comentários:
Apoiadíssimo.
è importante que toda a comunicação social fique atenta ao nosso caso... muitos nem têm conhecimento do que está a acontecer!!!
Acho que devia haevr uma união de forma a divulgar a nossa situação. Desde já sabemos que isto é uma completa anormalidade por parte do governo, visto a integração ser zero quando muitas das vezes os estágiarios fizeram muito pelas instituições. Essa de que o meu tutor recebe 75€ por me acompanhar deve ser o dinheiro mais mal empregue de todos... o Homem nem sequer se dignou a perguntar-me alguma vez se precisava de ajuda em alguma coisa.
Acho que devemos fazer barulho. Acho que devemos divulgar este blog de forma a deixar-mos aqui as nossa opiniões e quem sabe organizar uma forma de protesto e alerta para mostar a todos aqui que o governo faz para se modernizar. (Aproveita-se de jovens recem licenciados durante um ano, glorifica-se pela descida da taxa de desemprego e depois deita-os fora como LIXO)
Concordo que nos devíamos unir todos. mas cm se sabe isso é uma tarefa impossível. ainda para mais qd falta um mês pr sairem os primeiros.
Num país onde se faz greve por tudo e por nada, onde se fazem manifestações do mais ridiculo que pode haver, eu acho que todos juntos e ainda são mais de 3000, conseguiamos que nos ouvissem. Concordo que se deve fazer tudo por tudo para que esta situação n seja esquecida nem encoberta, não só a nível nacional como internacional, pq em julho portugal vai para a presidência da UE e esta é uma situação que pode mais uma vez envergonhar o nosso país aos olhos dos outros países.
Realmente, indivíduos a ganhar 75 euros por mês por uma suposta tutoria que não exercem. Praticamente a um mês de finalizar o estágio, o meu tutor nem sequer teve a sensibilidade de me perguntar se estava tudo bem, se precisava de alguma coisa. Nunca se dignou a verificar o meu trabalho, o que eu elaboro. Aliás, passo semanas sem o ver. Desempenho diversos tipos de tarefas no instituto onde estou a estagiar e encontro-me sempre disponível para colaborar e trabalhar. Porém, tal nunca foi reconhecido, mérito nunca me foi dado, nula qualquer tipo de referência ao meu trabalho, palavras de incentivo também nunca as ouvi. Muito pelo contrário, no final vou-me embora, sem qualquer tipo de apreço. Estou para ver qual irá ser a minha nota final, nem sei sequer em que elementos o tutor se irá basear e utilizar para poder avaliar, quando nunca se deu ao trabalho de averiguar as tarefas que desempenho. São 75 euros por mês que vão directamente para as mãos, sem o mínimo de esforço, sem o mínimo suor. Isso e mais os cinco mil euros que ganha por mês. Ele é que é esperto. E estão os cidadãos de uma Europa democrática e unida a pagar para isto. Se a EU descobrisse, era mais um subsídio que deixava de enviar para Portugal, tal como se passou com outros subsídios sobre os quais se descobriu a sua verdadeira utilização. Nunca houve nenhum tipo de inspecção ou averiguação, por parte dos responsáveis, durante todo este estágio. Se calhar, ainda bem que não o houve, senão provavelmente muitas irregularidades seriam descobertas, o que não vale a pena!!!
O meu estágio termina a 13 de Abril e até ao momento não me foi dada mais nenhuma informação. É triste sermos notificados pelo jornal de que o nosso destino será o "olho da rua". É triste sermos considerados meros números utilizados para fins estatísticos ao serviço de pomposas encenações políticas. Estamos fartos de governantes, que em nome de pseudo-reformas da administração pública, usam e abusam da precariedade no trabalho. O truque é simples: 1º Anuncia-se o rejuvenescimento da Aministração Pública e abrem-se vagas (pagas pelos fundos comunitários) para entreter 3000 jovens, com a promessa de um futuro risonho; 2º O Governo decide que os 3000 anteriores deverão voltar ao ponto inicial (centro de emprego). Como são jovens, tem muito tempo para arranjar outra ocupação - quem sabe até, poder concorrer a outro estágio que surja no futuro, talvez um PEPEP, um PAPAP, um POPOP ou PIPIP; 3º Como descobriram que podiam sacar mais uns trocos à UE vai de fazer o PEPAL. Saem uns entram outros (isto dá muito jeito às estatísticas do desemprego).
Resumindo, é a velha história da chiclet - mastiga e deita fora.
Talvez seja melhor começar a pensar em montar a barraca das farturas ou bifanas na 24 de Julho - como dizia um colega nosso.
e olhem que ainda arranjávamos um subsídio a fundo perdido no iefp para montar a barraca e tudo... alguém alinha?
Pelo que vejo nos vossos comentários acho que sou uma sortuda! O meu estágio corre de "vento em poupa" e a minha tutora dá-me toda a atenção de que preciso!
Sim, considero-me trabalhadora como qualquer outra, com a diferença que tenho sempre alguem para me ajudar nas minhas dúvidas!
Claro que foi com muita tristeza que vi que o Governo não nos tem em mínima consideração... mas infezlimente deitar pó para os olhos dos portugueses tem sido o seu papel principal!
Espero ansiosamente que abram concursos públicos... e não desesperemos antes de 5ªfeira, já que nesse diz sairão as listas da mobilidade entre ministérios!
Realmente é mesmo triste a situação dos estagiários profissionais ao abrigo do programa PEPAP do POAP! Só o nome é triste!
Quanto à tutoria, eu realmente não me posso queixar. As minhas tutoras fazem um acompanhamento satisfatório e até dão alguma margem de manobra para realizarmos as coisas como desejamos. E desde o início que já sabíamos que não iriamos ficar no local de estágio, contudo há sempre uma esperança como é óbvio, principalmente quando o trabalho é apreciado pelos nossos superiores... Mas nós não passámos de uma manobra de diversão para baixar as estatísticas do desemprego em Portugal durante um ano e ficarmos bem vistos perante a Comunidade Europeia! Não se enganem caros colegas, por melhores que possamos ser ao nível de desempenho profissional nunca iremos ser reconhecidos e recompensados pelo mesmo. Também concordo que temos que divulgar ainda mais esta situação vergonhosa pela qual estamos a passar. Mas deixem que vos conte algo que me está a deixar indignada e que me diz respeito também. Como eu já referi anteriormente, eu já sabia, muito antes da notícia divulgada pelo Governo, que não iria ficar no serviço, mas estou a ver-me numa situação muito ingrata. Na sexta passada soubemos que iriam vir novos técnicos para o serviço, um deles para a minha divisão. E qual o meu espanto que me dizem que eu vou ter de ensinar a Técnica a trabalhar na minha área... Lindo, não acham??? Sem comentários.
Pois é!
Isso que a Alexandra está a referir no fim do seu comentário já acontece no meu serviço há algum tempo. 2 das Estagiárias que aqui estão já foram convidadas a dar formação ao pessoal que cá está, para aprenderem a trabalhar nos programas que utilizam.
No meu caso particular o que tem acontecido, é que como eu percebo bem de excel, qd aparece alguma coisa pr fazer ou algum problema pr resolver vêm ter c o nuno. e o Nuno faz o trabalhinho o melhor que pode e sabe, para depois os filhos da mãe (pr n dizer outra coisa e deixo de parte as mães q n têm culpa), irem para reuniões com os superiores "ah e tal eu fiz isto, tive esta ideia", enfim é a tal questão de ter mérito com o suor dos outros.
Em relação aos tutores, a minha nem é carne nem é peixe, mas só digo uma coisa ela andou a recebr pr ser tutora de um estagiário que é de uma área completamente diferente da dela e ainda por cima a área funcional do estágio é uma área que ela própria disse q n perecebe nada disto. acho que diz tudo.
Eu qd entrei pr o estágio tb sabia que o mais certo era no fim de 1 ano sair, mas cm dizem a esperança alimenta a vida, e eu sempre tive uma esperança ainda pr mais qd o director nos disse passando esta fase complicada (ministério da agricultura), vamos arranjar qq coisa para cá ficarem. Criaram-se ilusões nas pessoas os grandes culpados até são os prórpios serviços. Onde eu estou uma das estagiárias já é o segundo estágio que aki faz e n sei se vai ficar por aqui, tantos vai fazer se acaba por cá ficar.
O andré diz "Como são jovens, tem muito tempo para arranjar outra ocupação ", sendo ironia ou n, o que eu digo é que em muitas situações n é esse o caso ( o meu por exemplo), pessoas com idades a rondar os 30 anos, em portugal qd se chega aos 30 parece que morremos pr o trabalho pq qd se vai a entrevistas dizem logo que querem pessoas mais novas. Existem muitos nestes 3000 e tal q se calhar como eu nem são muito novos( n é q sejam velhos mas....), nem têm tempo para andar nestas vidas. Vamos esperar para ver
Bem... isso não tem mesmo comentários..."Na sexta passada soubemos que iriam vir novos técnicos para o serviço, um deles para a minha divisão. E qual o meu espanto que me dizem que eu vou ter de ensinar a Técnica a trabalhar na minha área..." se eles têm autonomia para contratar porque não ficam contigo (connosco)? De facto não é justo! Neste caso são mesmo os serviços que não estão a agir bem!
Sugiro que peçam aos Vossos serviços que façam a consulta prévia à DEGAP (como vem mencionado no Decreto-Lei n.º 326/99 de 18 de Agosto).
É de lamentar, o que acontece neste país à beira-mar plantado, que ao contrário de um suposto jardim é um pesadelo!!!!
Além do mais perante as circunstâncias vividas por todos nós ainda estamos sujeitos a ouvir divagações media sobre a demissão ou não do Sr. Director das Finanças Paulo Macedo, que não sabe o que há-de fazer ao dinheiro que ganha, enquanto os licenciados que querem trabalhar não passam de um número estatistico....
Boa tarde... Em primeiro lugar os meus parabéns aos “fundadores” deste blog.... pena é que não tenha aparecido mais cedo!! Depois de ler todos os comentários já aqui postados, denoto, que a desmotivarão è um sentimento comum a todos nós...
Desde o início que se falou que não iríamos ficar, desde o início tb soube pontualmente que alguns organismos iriam absorver alguns estagiários.. tomando como exemplo a própria DGAP.. que me disse à cerca de dois meses....que iriam absorver alguns estagiários. Na formação do FORJOV que alguns de nós frequentamos, ficou também explicito a forma diferenciada de tratamento por parte dos organismos para com os estagiários. Desde organismos que deram 22 dias de férias úteis aos estagiários, a outros que arrastaram a situação de um salário em atraso durante 6 meses, (como por exemplo o meu onde estou), a situações de humilhação e pressão psicológica, enfim... “n” situações que ocorrem...porque afinal ..somos estagiários...!! Nunca passei por esta última situação... mas falei com pessoas que passaram, jamais admitiria essa situação...e tudo aquilo que diga respeito a má formação e que ultrapasse certos limites....enfim...!
No meu caso, o estágio onde estou inserido tem decorrido de forma tranquila... não tenho qualquer razão de queixa do trabalho que estou a desenvolver, nem das pessoas que o desenvolvem, salvo uma ou outra situação em que os pontos de vista divergem. Em relação à tutoria tb não tenho nada a apontar... considero-me até um privilegiado nesse campo depois de ter lido aqui algumas situações onde os tutores não estão nem fizeram qualquer esforço de integração.
Em relação ao futuro...esse só a deus pertence... gostava de continuar até porque o meu estagio acaba e o projecto onde estou inserido fica a meio... apesar de me terem dito que gostariam que ficasse, tb me disseram que essa decisão n depende propriamente dos serviços onde estamos inseridos, mas sim de situações ao nível do cabimento de verbas, de autorizações etc... Claro que nesta situação o Não está sempre garantido!!!! Até ao momento nada sei.... tb ng fala em nada... o que me deixa a mim e possivelmente a mts de nós um pouco numa angústia permanente de um futuro incerto, ainda para mais quando se está a 29 dias de completar 30 anos...sabendo à partida das dificuldades do mercado de trabalho...
Claramente que este tipo de políticas de emprego não são a melhor solução... são no fundo... o tapar o sol com a peneira perante diversas situações.
Para aqueles que ainda estão em estágio e que o futuro esteja incerto...a melhor sorte deste mundo e do outro... bem precisamos...
bem, quanto a mim, em termos de tutoria, estou 100% satisfeita. a minha tutora, bem como todos os colegas, deram-me todo o apoio, e sempre valorizaram o meu trabalho. ganhei uma data de responsabilidades, e agora há a parte do "quem vai fazer isso depois?" . Muito triste. Sei que aqui vão sentir a minha falta, e eu a deles. E faz aqui falta gente. Mas não alimento já grande esperança.
Estou a concorrer ao PEPAL, porque ainda não fiz os 30 anos (não falta muito!!) e vamos a ver se o facto de ter feito este estágio me beneficia ou perjudica, estou para ver.
a sério: houve estagiários que tiveram férias??? EU NÃO!!! eu já tinha consciência de que havia tratamentos diferentes, mas pensei que quanto às férias, o entendimento era o mesmo em todo o lado. enfim... já não basta a roubalheira do IRS e a estupidez de não se descontar para a Seg Social (para podermos ter subs de desemprego). que me interessa descontar irs, se depois o vou receber todo, em Agosto? preferia recebê-lo agora, que me vai fazer muita falta, em forma de subs de desemprego. Qualquer tamanco trabalha uns meses, e vai pedinchar subs. desemprego. Dão-lho. Engonha a vida toda, e continuam a dar-lho. Nós alombámos que nem doiodo com trabalho especializado, competente, com afinco, e mandam-nos embora assim, tipo "amanhem-se". De mãos a abanar, meus amigos, só com a promessa da eventual repescagem de uma lista que mais parece uma coisa do género "se não houver mais ninguém de jeito, a gente chama-vos, e tal.".
Pode ser que resulte, não sei. Sinceramente não sei.
ehehehe, "perjudica", não - "prejudica". E "Doiodo", tb não - "doidos".
Perdoem-me... sou estagiária PEPAP. :)
Não quero ser portadora mas más noticias mas:
Artigo 8.o
Frequência do estágio
2—A frequência do Programa Estágios Profissionais
na Administração Pública Central (PEPAP) impossibilita
a frequência do PEPAL.
Mesmo quem já tem 30 anos pode concorrer.
vale sempre a pena tentar.
Eu faço parte do grupo de estagiários que teve algo parecido com férias mas sem tratamento diferente, mas passo a explicar:
estou num colégio, que não tem aulas em Agosto, pelo que há pouco ou nenhum trabalho; por outro lado, há um artigo no DL que prevê a interrupção do estágio por vários motivos e nós interrompemos o estágio compensando no fim por mais 15 dias...! Não houve férias para ninguém, houve interrupção temporária do estágio!
Em relação à segurança social, embora ache indecente não sermos contemplados como trabalhadores "normais", todos podiamos ter descontado vountariamente...
Olá Marianita!
Concordo contigo quando dizes que todos poderiamos ter descontado livremente para a Segurança Social, mas isso apenas iria servir para tempo efectivo d trabalho. Não nos iria levar a auferir um Subsidio de Desemprego. Isto sim, é que é revoltante.
Em relação a férias, onde eu estou todos os estagiários tiveram uma semanita de férias (o q n é mau, pq os estágios n têm direito a férias).
Em relação asos estágios PEPAL, só pr se ver o tratamento que nós (PEPAP) estamos a receber, está bem referido na legislação desses estágios que os estagiários PEPAP NÃO PODEM frequentar os estágios PEPAL. Mas é fácil perceber pq, no PEPAP 3000 enganaram as estatisticas, no PEPAL vão outros enganar e parecia mal serem os mesmos :)
podem contar comigo para a barraca das bifanas, carne do alentejo e vinho douriense, abraço e beijinhos e boa sorte para todos vos... valter
Estavam à espera de que...milagres..por acaso até estamos na altura deles...mas os milagres são pos lados de Israel, não aqui...deixem-se de ser pacóvios..já sabiamos que não iriamo ficar cá...só um idiota é que pensaria que podia ficar...não tem televisão nem sabem ler..aproveitem o que os estágios nos podem dar.....
Abram a Pestana!!!!!!!!
Obrigado sr Mav. Por nos dares uma lição de humildade. Claro que somos todos pacóvios e pouco inteligentes. Não vemos televisão nem lemos jornais. Até era pra ir a Israel fazer um milagre, mas vou a Fátima que é mais perto e as velas são mais baratas. Vou acender uma vela pelo teu comentário que nos veio esclarecer a todos. Mas tens que me dizer o que o estágio nos deu...Pelos vistos a maioria deu mais ao local onde está a estagiar que o contrário. Salvé MAV, Aleluia! Pareces mais o diácono remédios
Só agora dei de caras com este blog apesar de em tempos idos ter procurado algo do género e não ter encontrado (ainda não existia). Sou estagiária PEPAP e concordo com o q tem sido dito. Indignei-me desde o inicio com o facto de nao termos ferias (visto ser considerado FORMAÇÃO em posto/contexto de trabalho) mas pagamos IRS pq, segundo parecer do da DGCI, as bolsas são equiparadas a rendimentos da categoria A...ahahah! tem piada, esta! Afinal é trabalho ou não é trabalho?? Enfim... Tb eu pedi suspensão no mês de Agosto pq tenho um bebé e a creche fechou nesse mês (esqueceram-se de referir na portaria que o programa se destinava a menores de 30 anos sem filhos!). Curiosamente sei de PEPAPs na mm instituição que gozaram férias! E qt a esta das férias ninguém me demove pq o que é certo é que tinhamos direito a elas. Qt ao futuro não adianta comentar até porque por aqui nunca ninguém me falou de nada.
Eheheh, a piada nesta coisa do PEPAL, é que, se eu só vi a norma que nos impede de concorrer já depois de ter concorrido, as camaras nem se deram ao trabalho de ler o regime do PEPAL - chamaram-me a duas entrevistas, em duas camaras - uma, a de Coimbra, imagine-se - e estivemos inclusive a falar do PEPAP q eu estou a acabar!!! até à classificação final, nunca me excluiram por impedimento algum...
Enfim, funciona tudo muito bem...
:)
Tiago:
Gostava de saber, se me permites, que história é essa da DGAP ir "absorver" alguns estagiários...Ou referias-te apenas há intenção de?
Gostava ainda de deixar aqui a minha indignação relativamente ao iefp! Soube há uns dias, por fonte do próprio iefp, que quem já fez um estágio PEPAP não pode fazer o "tradicional" estágio profissional pelo iefp! Quando soube não quis acreditar, até porque há estagiários na Administraçáo Pública que já realizaram estágio pelo iefp! O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Os financiamentos até são diferentes!Além disso, essa impossibilidade está escrita onde??
Diz-se por aí, que são decisões internas do iefp, vá-se lá saber porquê...
Postar um comentário